O FAROL
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"Um mar de possibilidades, onde a voz do escritor ecoa sobre as ondas"...
Luiz Carlos Dias, Professor.


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Valsa em vermelho

Ela atravessou o jardim. Usava um longo vestido vermelho. Os cabelos louros e os olhos verdes manchados por causa das lágrimas, que ainda corriam, borrando a maquiagem feita à pouco.
- Senhora Sophy, em que posso ajudar? Perguntou o jardineiro.
- Nada! Só quero respirar. Está uma noite linda, não? Enxugou as lágrimas com as pontas do vestido.
- Sim, adoro o luar. Isso me faz lembrar do interior de São Paulo. Vim de uma cidade onde o que importa é a beleza das histórias contadas.
- Como é bom não errar, sempre ser feliz. Claro, se isso for possível. Minha vida ultimamente só me trás infelicidades.
- Isso acontece. Algum problema na empresa?!
- Não.
- Tudo vai melhorar, espero. Bom, a senhora me dá licença, porque tenho que terminar o serviço. Boa noite.
- Boa noite. Até mais! Guilherme, antes de ir embora, posso lhe pedir um favor?
- Claro, senhora.
- Dança comigo?!
- Como?! Não posso, sou só um funcionário. E, a senhora não deveria ser vista dançando com um jardineiro.
- Aqui, não há um jardineiro, mas um homem. Com ele quero dançar. Seria importante para mim.






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