O FAROL
DAS LETRAS
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"Um mar de possibilidades, onde a voz do escritor ecoa sobre as ondas"...
Luiz Carlos Dias, Professor.


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Mural dos Alunos

Construção Por Ralph Holzmann
Não tem dizer meu que não seja teu, que não seja de nós dois.
Este castelo de cartas tem bases de cimento, que começa moldável e termina rígido.
(Tão rígido quanto o olhar sob o perdão).
Rígido, porém sustentando todas as outras cartas do castelo
(já não tão sólido)
Sujeito ao vento, sujeito ao ódio, sujeito aos acidentes.
Sujeito ao fogo. Sujeito à vida como definem os que não creem.
E eu já não creio.
Você já não crê.
Somos então o cimento.
E quem são os tijolos?
Submissão à Conveniência
Por Ralph Holzmann
Fogo de palha
Palha pra fogo.
Apaga a palha, mas não apaga o fogo.
Uma pseudo-análise de um futuro não tão distante.
Por Ralph Holzmann
Não pedi que deitasse no divã à toa. Você me pede a racionalização do que sente, mas psicologicamente não há nada mais racional que sentir. E você sabe disso. Não negue que o que eu disse naquelas noites de inverno (somos anti-shakespearianos, agora que paro para pensar) fazia tanto sentido quanto fez pra mim. Mas, olhos nos olhos, você não é quem era no inverno, porque quando fez Verão você cedeu seu calor ao Sol. E nem eu sou quem era no inverno, pois há sempre a desilusão de ver este mesmo Sol se pôr, claro e limpo. E você aceitar o divã parece mais uma das inúmeras formas de aceitação de que eu preciso dizer-te como agir. Então parta, atravesse as estações como se fossem novas, e talvez eu te veja no próximo inverno.





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