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Luiz Carlos Dias, Professor.


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Das flores que deixei lá trás


Ato único - monólogo: uma cadeira, um olhar, um pensamento


Domingo chuvoso embaçando as minhas retinas...
Aonde vai a metáfora da vida?!
A tristeza, que antes me servia como muleta, agora se afoga nos esgotos do passeio público.
Como é bom ter amigos, pessoas desconhecidas que nos conhecem, interiormente;
elas olham a gente e dizem palavras duras, seguram nossas mãos enquanto escorregamos pelas ladeiras do morro.
A chuva aperta: é um desabafo humanamente irracional. É a Primavera, outubro, final de ano. Às vezes, sinto-me perdido como uma criança ao perceber a fuga repentina dos pais; peço um amigo (a), alguém que me escute e empreste o lenço.
Muitos dizem que amar é padecer; a paixão só é paixão se sofrermos - Nossa! E como sofro! A infância foi devidamente, a propósito do tempo vivido, assassinada pelos encargos do cotidiano; e como um palhaço desgarrado do circo, em que morava, entristecemo-nos pela obra de arte.
Seria tudo o fim, ou simplesmente uma virada?! Objetivando a aurora, o raiar do dia... Os raios do sol tocando levemente a pele branca enquanto as primeiras gotas de suor escorrem pela face castigada.
Sinto o cheiro das flores que deixei lá trás, flores estas que brotam em meus pensamentos.
Ah, perdi muito tempo pensando besteiras: vivendo sem eira nem beira. Tiro o pó, olho o céu... contemplo a distância...
Palavras realmente me confortam.

Dedico este texto a você leitor!





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