O FAROL
DAS LETRAS
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"Um mar de possibilidades, onde a voz do escritor ecoa sobre as ondas"...
Luiz Carlos Dias, Professor.


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Em se querendo ser borboleta,
a lagarta pensava em se desfazer da casca;
E como todo ser vivo, admirou o céu noturno,
o brilho das estrelas, a Lua cheia rindo sem parar...

A lagarta cultivava dentro de si a esperança de florescer
                                                                      contente:

Soltar as asas
Preencher os espaços brancos com o colorido dos sonhos
Alcançar o outro lado do campo verdejante
Encontrar sentido na sublimação do amor
Viver e não mais ter medo de morrer.

E, de dentro da casca, ao fechar os olhos, via ainda a lagarta
o vagalume majestoso brilhando sem parar, tocando a relva,
                                                                contornando o ar...

A lagarta em cultivo permaneceu,
                                                  até que um dia,
                                                                         a alma voltou a respirar!

Do casulo, as asas alcançaram o céu,
o colorido vibrou nos olhos à distância,
A borboleta voava livre e sonhadora
p o r e n t r e o s c a m p o s d a m e m ó r i a d o l e i t o r.
                                                  





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