O FAROL
DAS LETRAS
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"Um mar de possibilidades, onde a voz do escritor ecoa sobre as ondas"...
Luiz Carlos Dias, Professor.


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Ainda que parasse o temido tempo

Há em meu jardim
a presença do seu cheiro.
A água corre deliciosamente
pelos cantos dos olhos.
Um vida sem eira nem beira...
O brilho do seu olhar
ainda acende em meus pensamentos!
Quereria que o tempo parasse
e pudesse enxergá-lo com o mesmo
sentimento de felicidade da criança.
Os lábios sujos de morango, sorvete
derretendo,
os passos pelas calçadas, apressadamente
eles me dizem que queres ir embora,
fostes.
Saudade agarra o coração, não quer deixar,
criança.
Seus dedos a dedilharem os espaços brancos
do papel.
E, com o meu pincel, tento rabiscar esse quadro.
Sujo-me de tinta, rasgo a camisa e grito
Vizinhos escutam e se assustam
Equanto a cigana lê tal sorte:
"Estas fadado a traição, rapaz!"
Procuro, enfim, o tango...
Encontro o caliente sentir do vento
nos cabelos do peito, mulher.
Você saí correndo e nem olha pra trás,
facilmente
mente
fácil
me deixa doente,
o poente se faz presente na tarde de nós dois.
Escrevo com sangue as letras do poeta;
este condenado a sofrer,
eternamente.
Viro a página do jornal e lá está
a foto do casamento:
Veio, Veio, Veio
em som tônico!
ÉIO ÉIO ÉIO
Quero me atirar do décimo andar,
mas, encontro-me no térreo.
Cavo fundo um buraco em mim
com a pá do seu futuro esposo.
Não posso, não posso, já falei
tá, sei, mas é tão díficil pra mim.
Quem sabe na próxima primavera?!
Aplausos!
Sou poeta, finjo a "dor que deveras sinto".





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